O sol nasce e bate a minha janela
seus raios me convidam a um novo dia
passo a passo, pela manhã invento um novo compasso.
Ao olhar além das quatro paredes do meu quarto
minha imaginação cria asas e voa pra longe de mim.
Nessas viagens sem rumo cresce uma ânsia,
uma necessidade de relatar o que viu ou não viu, o que sentiu e o que sente.
Alma, ela grita minha imaginação fala e o mundo exterior se cala.
Quero a paz, dou ouvido aos meus instintos
caneta e papel na mão e em versos meu ser faz mais uma canção,
canção da alma, da vida, do desejável, do infinito...
E quando ela volta a caneta pára, o papel não fala mais
e o mundo cria vida.
Agora sim começa mais um dia.
Rebeca Silva
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