sábado, dezembro 17, 2011

Pobre desta Vida


Sentir e viver um turbilhão de emoções rotina de uma pacata vida,
Uma vida que sonha e viaja quilômetros sem sair do lugar, que sabe a intensidade
De cada letra e de cada palavra proferida suavemente por teus lábios.

Pobre desta vida que criou uma utopia envolta de ti
Como um pacto de sangue se doou para sua vida
E agora já não vive apenas tenta sobreviver por tua causa.

Esta vida revelou que se move por recordações.
Recorda os olhares trocados, caminhos cruzados,
Conversas rápidas, vontades escondidas.
Sabia que era crueldade com o corpo que habitava
e com a mente que apesar de tão fértil só recordava.

Oh vida! Por que atormentas este ser? Por que não trocas de amor? De desejo?
Não vê que seu silêncio irá consumir seu ser esta dor que só pertencia a alma
Pertencerá ao corpo! Liberte-se...

Tola e ingênua tenta alertá-la porém a Vida sabia das conseqüências
Ela sabia que o amor mata quando não é recíproco, quando é impossível,quando não é real.
E meu ser não sabia que a Vida já tinha dito aos ventos que vêem do sul e do norte
Mas sua voz ecoou e em lagrimas se calou.

Pobre desta vida, condenada amar quem não a ama
Obrigada a mudar de amor e refazer seus planos.
Forçada a renascer para alguém, pois em ti desfaleceu.

Feliz desta vida que reviveu como uma fênix e poderá
Ser feliz de verdade, completamente e com reciprocidade.
Mas a tristeza para aquela vida que perdeu suas forças
Em lutas passadas que fracassou e como uma rara flor extinguiu.

Rebeca Silva

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